Sergio Victor (Novo) justifica faltas como deputado e não detalha propostas para segurança da mulher
17/10/2024
(Foto: Reprodução) O candidato foi entrevistado ao vivo pela apresentadora Talita França, no Jornal Vanguarda. Sergio Victor (Novo) é entrevistado no Jornal Vanguarda - íntegra
O candidato a prefeito de Taubaté, Sergio Victor (Novo), que disputa o segundo turno das eleições, foi entrevistado ao vivo na noite desta quinta-feira (17), pela apresentadora Talita França, no Jornal Vanguarda, e justificou as faltas que foram registradas enquanto atuou como deputado estadual e não deu muitos detalhes sobre propostas para a violência contra a mulher.
Na entrevista desta quinta, o candidato foi questionado sobre as 76 faltas que teve na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), durante a atuação como deputado estadual.
Sergio Victor (Novo) foi entrevistado ao vivo pela apresentadora Talita França
Lucas Tavares/g1
Na justificativa, ele apontou que o sistema de falta da Alesp “não faz sentido” e que atuava de segunda a sexta-feira e em muitos finais de semana.
“Nas justificativas você vê que eu estava atuando de segunda a sexta, inclusive muitos finais de semana, porque muito da atuação do parlamentar é regional, junto às secretarias do Governo do Estado, não necessariamente da Assembleia”, disse.
Sergio Victor (Novo), candidato a prefeito em Taubaté
Lucas Tavares/g1
“Isso é uma regra que foi mudada para garantir que não tivesse falta o parlamentar por não estar lá, mas estar trabalhando. O trabalho do deputado, de maneira alguma, é de escritório. Tem gente que prefere esse modelo, eu prefiro estar em campo e, muitas das vezes, não estar na Assembleia para assinar um papel no momento certo”, completou.
Violência contra a mulher
Ele também foi questionado sobre o fato da violência contra a mulher ter aumentado, inclusive os estupros, e o plano de governo dele não ter nada relacionado ao tema abordado.
“A gente fala de segurança como um todo. Tem que ter medidas mais específicas, com parcerias com a Delegacia da Mulher, com a Polícia Civil, esse é um dos papéis do nosso gabinete de gestão integrada de segurança, que vai unir todas as forças de segurança, como a Guarda Civil, que é municipal, quanto as estaduais, Ministério Público, para olharmos os indicadores e atuarmos nesses problemas específicos”, disse.
Questionado sobre os detalhes da proposta para a mulher que sofre violência, Sergio disse que vai fazer o acolhimento com equipes de outras secretarias, mas não detalhou quais propostas efetivamente vai adotar especificamente para a área.
“Teremos equipes multidisciplinares com a Secretaria de Desenvolvimento Social, com acolhimento, apoio financeiro. Tem que ter apoio profissionalizante, social, psicológico e isso a gente vai ter assim que assumir a prefeitura”, continuou.
Sergio Victor (Novo) fala sobre propostas para combater violência contra a mulher
Concessão de espaços culturais
Outro assunto abordado durante a entrevista foi a concessão de espaços culturais na cidade à iniciativa privada. Sergio apontou dois locais principais que devem ser concedidos, caso seja eleito: o Teatro Metrópole e o Parque do Itaim.
“O principal é o Teatro Metrópole. Hoje o Teatro encontra-se com muita necessidade de demanda de infraestrutura. Ele é um ponto muito importante da cidade, está ali no centro e, com a concessão, a gente vai conseguir fazer duas coisas: trazer novos investimentos para que ele fique, de fato, um teatro referência, e, no processo de concessão, a gente vai garantir as datas para as nossas escolas públicas, para os nossos projetos sociais e uma parte das datas para que o concedente possa trabalhar comercialmente”, disse.
Sergio Victor (Novo) fala sobre propostas para espaços culturais e privatização
Sobre o Parque do Itaim, o candidato pontuou que tem como referência o Parque Ibirapuera, em São Paulo.
“[...] é um parque que está completamente abandonado, que pode ser concedido para a iniciativa privada para que ele tenha vida, para que ele tenha eventos culturais, ações diversas, pauta ambiental mais séria, mas continua não sendo cobrado, como é o Parque Ibirapuera”, finalizou.
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